…e perguntaram: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”. (Mateus 2:2)

Os três sábios (Magos) são parte integrante do cenário de Natal. Nenhuma apresentação de escola é completa sem eles. Porém, sabemos pouco sobre eles, seja de onde são, ou quantos eram. O que sabemos é que eles deixaram o lar deles com nada além de uma estrela para guiá-los na busca pelo Rei.

A palavra rei evoca uma série de imagens: coroas, mantos, etc. O significado dessas imagens faz pouco sentido hoje. O rei era parte vital da comunidade. Ele era responsável pelos seus súditos. O rei e seu povo tinham um relacionamento. Ele cuidava deles e eles o honravam. Com reis bons e sábios, as sociedades prosperavam. Com reis tolos e maus, elas experimentavam a ruína.

No nascimento de Cristo, havia outros reis. Nossos visitantes do Oriente foram para Jerusalém, onde o rei Herodes vivia. Contudo, Herodes não estava a par de nenhum nascimento, e estava perturbado. Além disso, Herodes era rei apenas sob a permissão do imperador romano, Augusto. Nenhum dos dois nasceram reis. Eles ganharam essa posição usando força militar e manobras políticas. Os magos estavam procurando por alguém que havia nascido rei. Jesus não era usurpador do trono. Por nascimento, seu reinado tinha assegurada sua estabilidade e legitimidade. Jesus é o rei verdadeiro!

Não sabemos exatamente o que os magos sabiam sobre o Rei Jesus, mas sabemos que o propósito deles era adorar o rei. Sim, eles o honraram; contudo, a atitude deles foi diferente da que alguém tem diante de um rei terreno. A adoração de verdade é reservada a Deus. O propósito desses primeiros celebradores do Natal era a adoração.

Os magos nos lembram do propósito do Natal. Eles nos apontam para o sentido dessa época. Eles nos dão o exemplo. Eles encontraram o que procuravam. Vamos seguir esses homens até Jesus. Vamos adorar o Rei!

Por Dr. Joseph Fantin, professor associado em estudos no Novo Testamento.

Tradução de Eduardo Tavares
Original em DTS